Dicas de Design
JPEG, TIFF OU RAW?
Cada formato tem vantagens e desvantagens. É bom conhecê-las para fazer a escolha certa.
Ao contrário do que acontecia antigamente, quem trabalha com imagem hoje em dia não precisa lidar com centenas de formatos de arquivo. Mas ainda há uma meia dúzia deles em uso, e nem sempre é fácil saber qual é o mais adequado. Então, vamos falar um pouco sobre esses formatos.
O formato universal JPEG
Se houvesse um formato de arquivo universal para fotografias digitais, ele seria o JPEG. Toda câmera digital no mercado atualmente fotografa em JPEG. Não é difícil saber o porquê: JPEG é reconhecido por qualquer computador e qualquer programa de fotografia do universo, e os arquivos são razoavelmente pequenos, eficientes e de alta qualidade.
O que muita gente não percebe é que usar o formato JPEG é um tanto prejudicial às imagens porque ele adota um método de compressão de arquivos que acarreta danos, diferentemente de técnica usada no ZIP, que não envolve nenhuma perda de informação. Isso significa que JPEG descarta pequenas quantidades de informação de cor quando você salva uma imagem. O JPEG original criado pela câmera é como uma réplica próxima, mas não exata, daquilo que você enxergou pelo visor de imagem. Na maioria dos casos, isso dificilmente é um problema. Suas fotos ainda parecem perfeitas porque há informação suficiente para agradar aos olhos. O problema surge quando você salva uma nova versão do arquivo em um programa de edição de imagens. Cada vez que você faz essa operação, o arquivo é comprimido um pouco mais. É um efeito semelhante ao da gravação, repetidas vezes, de uma cópia de uma cópia de uma fita de áudio analógico. Você pode minimizar o problema ao usar a taxa de compressão de arquivos mais baixa possível ao salvar suas fotos em JPEG. Ou pode evitar o problema completamente se tem espaço de armazenamento suficiente para manipular arquivos grandes. E aí entra o TIFF.
TIFF é melhor, mas maior
Se você está procurando um formato que não degrade, automaticamente, a qualidade das imagens toda vez que são salvas, você deve tentar o TIFF. Arquivos desse tipo são maiores, e sua câmera salva arquivos TIFF mais vagarosamente, mas as fotos mantêm-se intactas. Muitas pessoas chegam a um termo comum dessa maneira: capturam as fotos JPEG, editam-nas em um computador e, então, salvam os arquivos em TIFF. É claro que as imagens perdem alguma qualidade, mas qualquer mudança adicional não será perdida porque agora o arquivo está em TIFF. Há quem acredite que o formato TIFF traga mais dificuldades do que benefícios – os arquivos são grandes, manipulá-los é mais lento e você não pode enviar os arquivos por e-mail nem subi-los para a internet.
Experimente o RAW
Alguns anos atrás, teríamos dito que RAW era ainda mais difícil do que TIFF – e, de certa forma, ainda é. Se sua câmera digital suporta RAW (nem todas fazem isso), então, quando você seleciona aquele tipo de formato, ele salva as fotos antes de aplicar balanço de branco, aprimoramento da nitidez ou qualquer outro efeito. Ou seja, você consegue um arquivo original puro de qualquer filtro ou processamento. Se você gosta de fazer experiência com fotos digitais, esse formato possivelmente parecerá incrível. E é mesmo. RAW não descarta nenhuma informação, então salva ainda mais informações de cor que o JPEG e o TIFF. Esta é uma de suas vantagens. Há outra: as versões mais recentes de quase todos os programas de edição de imagem ganharam suporte a RAW, então está mais fácil lidar com o formato agora do que antes.
Mas a desvantagem de RAW é que você tem de fazer todos os retoques em suas fotos no computador, ajustando o balanço de branco, a nitidez e outras características. E, quando você termina o trabalho, tem de salvar a imagem em um formato diferente, como TIFF ou JPG, para enviá-la por e-mail, compartilhá-la ou postá-la na web. Conclusão? Você tem de levar fotografia digital realmente a sério para ter muito interesse por RAW.
Fonte: PC World
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